João Henrique critica órgãos de controle e sugere mudanças constitucionais

Conhecido pela capacidade de superar adversidades em meio a crises e virar o jogo quando tudo lhe parece desfavorável, o prefeito de Salvador, João Henrique (PP) em entrevista a Tribuna após a folia disse que não conseguiu fazer tudo que queria ou poderia devido às “ingerências de instituições de controle externo”, que segundo ele, “às vezes extrapolam”. Em tom de desabafo, João chegou a dizer que os órgãos de controle “precisavam de um limite constitucional. São muitas ingerências”. O progressista diz ainda que a oposição na Bahia, em muitos momentos, “se comporta de forma ‘kamikaze’. Preferem que a Bahia ou Salvador deixe de dar um passo à frente para não valorizar o nome do adversário. Eu acho isso tão ridículo, tão pequeno, que o Aeroclube continua aí parado. Talvez a única ferida urbana que a gente não conseguiu evoluir”. E completou: “As barracas de praia a Justiça Federal mandou dizimar, foram derrubadas. A fábrica da Barreto de Araújo na Ribeira foi derrubada e a gente vai entregar à população dentro de um mês. Sobre a orla, não acham que Salvador deva ter uma orla bonita. Por isso posso dizer com cátedra porque estou fazendo oito anos à frente da gestão do município e eu sei o quanto a gente poderia ter avançado mais em cima das feridas urbanas, se não fosse essa mentalidade mesquinha, tacanha, egocêntrica, egoísta de algumas forças que atuam na cidade de Salvador”. Leia a entrevista na Tribuna da Bahia.