12 de fevereiro de 2012 | 08:00

Brasil no rol dos países doadores aos pobres

economia

O Brasil, que sempre foi um receptor de recursos humanitários, caminha a passos largos, ainda que sem alarde, para mudar de lado e entrar no rol dos países doadores. Em cinco anos, a sexta maior economia do mundo mais que dobrou os recursos aplicados em ajuda humanitária, bolsas de estudo para estrangeiros e cooperação técnica, científica e tecnológica e as contribuições para organizações internacionais. O volume de recursos pulou de US$ 158 milhões, em 2005, para US$ 362 milhões, em 2009. A previsão para 2010 é que tenha sido mantido o mesmo ritmo de crescimento dos últimos anos e a quantia tenha se aproximado dos US$ 400 milhões, valor que costuma ser doado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento ou Econômico (OCDE) ao Brasil. Nos próximos três anos, o Brasil prevê alocar US$ 125 milhões somente em cooperação técnica — uma das modalidades da cooperação internacional — contra os US$ 60 milhões que estão previstos para serem repassados ao país, segundo cálculos preliminares da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Itamaraty. (O Globo)

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