23 abril 2024
Depois de viverem um corre-corre provocado pela notícia de que o governador Jaques Wagner (PT) gostaria de entregar a secretaria estadual de Planejamento ao ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, correligionários do secretário, Zezéu Ribeiro, estão mais calmos.
Sem confirmação por parte de Wagner quanto ao interesse na secretaria, eles começam a avaliar que tenham talvez menos motivos para se preocupar do que tiveram imediatamente após a queda de Gabrielli.
Avaliam, por exemplo, que o petista deixou a Petrobras mais chamuscado do que esperavam e chegam até a ironizá-lo abertamente. Uma das brincadeiras diz respeito diretamente ao fato de que as ações da Petrobras cresceram 5% com a saída de Gabrielli.
Seria um sinal de que, ao contrário do que se dizia, Gabrielli estava muito mal no mercado. “Agora, só esperamos que, com a ida de Gabrielli para o governo, Jaques Wagner não perca 5% de popularidade”, critica um deles.
Irônico, o mesmo cidadão diz já ter tranquilizado e até consolado Zezéu Ribeiro, que teria desconcertado o governador por ter sido pego dormindo num evento com a presença da presidente Dilma Rousseff. “Ele (Zezéu) pode tirar uma soneca à vontade que Gabrielli não assusta”, completa.
Raul Monteiro