15 de janeiro de 2012 | 12:06

Dez anos depois, impunidade pela morte de Celso Daniel

brasil

Dez anos depois do assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, apenas um réu, de participação secundária no caso, foi julgado. Apontado como mandante do crime, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, está em liberdade e não tem nem data para ser levado a júri popular. O Ministério Público (MP) acusa a defesa dos réus de se valer de ma$para adiar a realização do julgamento. “Pode se dizer que a defesa se utiliza de métodos como arrolar testemunhas de outros estados e trocar defensores já constituídos. São inúmeras manobras que o sistema processual permite e que acabam atrasando a conclusão do processo”, afirmou a promotora Mylene Comploier, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do ABC. Defendido pelo criminalista Roberto Podval, Sombra listou 19 testemunhas para serem ouvidas no processo. De quatro delas, não forneceu endereço, dificultando a sua localização. Em ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), a juíza substituta Renata Zanetta atribui a demora no andamento do processo à necessidade de ouvir testemunhas da defesa do empresário. A demora em expedir cartas precatórias também atrasou o andamento do caso. (O Globo)

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