15 de abril de 2010 | 19:39

Ex-diretor do Ingá diz que alertou prefeito sobre riscos do Canal do Imbuí

Em conversa hoje com o Política Livre, o vice-presidente do PT e ex-dirigente do Ingá Júlio Rocha disse que o órgão alertou a Prefeitura de Salvador sobre os riscos de obras de intervenção em “corpos hídricos urbanos”, a exemplo das realizadas no Canal do Imbuí, inclusive após indicação de condicionantes na outorga concedida ao executivo municipal.

Segundo Rocha, a posição unânime entre técnicos e estudiosos do assunto é que a impermeabilização urbana e a canalização dos rios têm agravado os alagamentos em Salvador, que tendem a piorar nos próximos anos. Além disso, Rocha sustenta que ”Salvador precisa de um plano de macro-drenagem de forma urgente para que políticas públicas efetivas possam ser executadas, evitando-se calamidades conhecidas.”

Aliás, o custo financeiro do plano é muitíssimo inferior ao da obra do Rio das Pedras, observa, lembrando que, enquanto estão sendo investidos no local R$ 58 mi, um plano de macro-drenagem, que identificaria as bacias hidrográficas e os fluxos das águas na cidade a fim de serem adotadas medidas preventivas com as enchentes, custaria apenas R$ 2,5 mi.

“A cidade precisa recuperar seus rios e proteger o bem-estar dos seus habitantes”, diz o ex-diretor do Ingá.

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