13 de dezembro de 2009 | 08:38

Tudo para poupar Dilma de embaraços

Planalto já fechou, por exemplo, acordos salariais com 1,4 milhão de servidores, livrando Dilma de pendências (crédito: Terra)

Planalto já fechou, por exemplo, acordos salariais com 1,4 milhão de servidores, livrando Dilma de pendências (crédito: Terra)

O empenho do Palácio do Planalto para limpar o ano eleitoral de problemas políticos e administrativos é tão grande que o governo adotou a tática de “pular 2010” no calendário das agendas de negociações polêmicas do Executivo e do Legislativo. Além de patrocinar acordos salariais com 1,4 milhão de funcionários públicos, tirando pendências e reivindicações do caminho da ministra e pré-candidata Dilma Rousseff (Casa Civil) durante a campanha presidencial, o governo mandou ampliar o alcance das negociações em estatais e empresas públicas. A estratégia é negociar todos os reajustes salariais de 2010 antes de o ano começar, ao mesmo tempo em que, no Congresso, os governistas trabalham para enterrar formalmente as CPIs mortas-vivas (da Petrobrás, das ONGs e do MST) e apressar projetos que ajudam no discurso eleitoral – como os do pré-sal. Na ofensiva dupla do Planalto, ou se fecham acordos bianuais, ou se empurram com a barriga soluções que possam interessar à oposição. Informações do Estado de S. Paulo.

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