11 de outubro de 2009 | 09:58

Juíza não consegue explicar os milhões a A Tarde

“Nunca tive conta conjunta com meu marido”, defendeu-se a juíza da 81ª Vara de Substituições, Nadja de Carvalho Esteves, durante entrevista concedida por ela, acompanhada dos advogados Hélio Santos Menezes Júnior e Nelma Calmon, na tarde da última sexta-feira.

A magistrada disse que os depósitos registrados “sem a incidência de CPMF” foram feitos por ela mesma, em sua própria conta. E aqueles feitos por pessoas físicas e jurídicas na conta de seu marido, o juiz aposentado Flávio de Castro Esteves, são pagamentos de honorários referentesa serviços advocatícios que ele passou a fazer depois de sua aposentadoria.

Outros depósitos feitos por pessoas jurídicas na conta de seu marido, segundo a juíza, são resultado de outras atividades de Flávio Esteves. “Temos uma fazendade café com 10 mil pés e uma jazida de minério”, citou.

Interrompida Quando questionada sobre sua movimentação financeira de mais de R$ 3,5 milhões em cinco anos (2003-2007), a juíza foi interrompida pela sua advogada – Nelma Calmon –, que passou a fazer críticas à metodologia utilizada pela CGU no relatório de análise da quebra de sigilos bancário e fiscal do casal.

“Fizeram o relatório em quatro meses e nos deram 10 dias para a defesa. São contas de anos atrás”, disse a advogada, informando que nomeará um perito para analisar os dados.  O relatório da CGUé imprestável”, disse o outro advogado, Hélio Santos Menezes Júnior. Informações do jornal A Tarde.

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