28 de outubro de 2009 | 11:22

Geddel minimiza racha no PMDB após acordo com PT

O ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) minimizou nesta quarta-feira as divergências internas no PMDB com o pré-acordo nacional entre o partido e o PT para a disputa à Presidência em 2010. “Primeiro quero deixar claro que os problemas internos não são um triste privilégio do PMDB. É natural ter dificuldades, mas o ideal é conversarmos e tentarmos chegar a um entendimento”, disse ele. O apoio do PMDB à candidatura da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) rachou o partido e pode ser prejudicado em alguns Estados. Na Bahia, por exemplo, o governador petista Jaques Wagner já disse que uma aliança local não deve ocorrer em seu Estado, já que ele deve ter Geddel como adversário na disputa ao governo.

O racha entre os partidos no Estado foi formalizado em agosto, quando o PMDB deixou a base aliada do governo. Geddel disse, no entanto, não temer ser prejudicado no Estado pelo acordo nacional. “Não vejo motivo para ser prejudicado, só posso ser estimulado”, afirmou. Sobre a indefinição do candidato do PSDB à Presidência, enquanto o PT já lançou o nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o ministro disse que há uma vantagem da petista. “Esta não é a minha praia, mas é evidente que você, quando tem uma pré-candidatura de um lado e do outro há dúvida, acaba tendo alguma vantagem, porque o eleitor já está com os ouvidos abertos”. Informações da Folha Online.

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