18 de junho de 2009 | 09:51

Defesa rebate sobrepreço em obra do metrô de Salvador

O advogado criminal Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende a empresa Camargo Corrêa – alvo da Operação Castelo de Areia -, contestou ontem informação sobre suposto superfaturamento nas obras do Metrô de Salvador (BA). “Superfaturamento não existiu, não há nos autos sequer meros indícios nesse sentido”, declarou o advogado. A Castelo de Areia é uma investigação da Polícia Federal e da Procuradoria da República sobre suposto esquema de crimes financeiros e doações ilegais a agremiações políticas.

A licitação do Metrô de Salvador foi realizada em 1999 e vencida pelo Metrosal, consórcio formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A Procuradoria da República denunciou quatro executivos. Mariz repudia “alguns aspectos” da acusação que imputa aos executivos fraude à lei de licitações, formação de cartel e crime contra a ordem econômica. O advogado aborda o fato de que uma empresa italiana, que participou da concorrência, acabou alijada da disputa. Informações do Estadão.

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