13 de maio de 2009 | 05:32

FGV já havia apontado mazelas do Senado há 14 anos

“É impossível detectar quando e onde começou a sucessão de erros que vem desordenando a vida administrativa do Senado ao longo de várias legislaturas…” “…O Senado não se preocupou em se estruturar adequadamente. Gasta muito e mal…”

“…O desperdício é de tal ordem que suas despesas são relativamente superiores às do Congresso norte-americano”. As três frases acima foram pronunciadas por Renan Calheiros em 1995. O Senado era presidido à época por José Sarney.

Renan coordenava um “Grupo de Trabalho de Reforma e Modernização do Senado”. Ao discursar, manuseava um estudo que a FGV acabara de concluir. Apontava, em cem folhas, as anomalias administrativas do Senado. Sugeria a adoção de providências urgentes.

Decorridos 14 anos, o Senado está, de novo, sob a presidência de Sarney. É o terceiro mandato dele. Dera as cartas entre 1993 e 1995 e entre 2003 e 2005. Agora, eleito para manusear o baralho entre 2009 e 2011, submete o Senado a um novo estudo da FGV.

O primeiro, aquele de 1995, custara à Viúva R$ 882 mil, em valores da época. O custo do novo não foi, por ora, divulgado. Leia mais no blog do jornalista Josias de Souza, da Folha.

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