09 de maio de 2009 | 10:41

EXCLUSIVO: PMDB vai entregar documento mostrando divergências administrativas com Wagner

O Política Livre ligou há pouco para o ministro Geddel vieira Lima (Integração Nacional) pedindo uma avaliação dele sobre as declarações do presidente Lula (ver nota abaixo), admitindo possibilidade de confronto entre o PT e o PMDB na Bahia na próxima sucessão e afirmando que a aliança fechada entre os dois partidos em 2006 não incluía as eleições de 2010, tese já defendida pelo político baiano.

Ouviu dele muitos elogios ao presidente Lula. “Isto mostra porque Lula é o político que é. Tem a idéia exata do processo político. A aliança (com o PMDB) foi feita para ganhar as eleições de 2006 e dar sustentabilidade ao governo. Sua renovação depende de uma série de questões, a exemplo do sucesso administrativo da gestão, com a incorporação de propostas e respeito à autonomia dos parceiros”, respondeu o ministro.

Segundo ele, não faz sentido a tese de que os partidos, porque se uniram em 2006, precisam ficar juntos nas próximas disputas como se tivessem feito uma aliança automática, já que não fizeram uma fusão. Embora tenha até aqui falando do plano nacional, muito semelhante ao local em termos da aliança que PT e PMDB montaram para a eleição do governador Jaques Wagner, o ministro também fez uma revelação. Disse que em poucos dias o PMDB entregará um documento ao governador.

Será um texto com “aspectos administrativos” em que o partido pretende, “de forma leal”,  proceder uma avaliação do governo, pontuando quais são suas divergências e o que, na opinião da legenda, não está sendo implantado nem absorvido do ponto de vista da aliança administrativa que levou à aliança vitoriosa de 2006. Hoje, o PMDB tem dois secretários no governo – Batista Neves (Infra-estrutura) e Rafael Amoedo (Indústria e Comércio).

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