12 de maio de 2009 | 17:53

Em entrevista, Jonas Paulo nega necessidade de Lula mediar acordo entre Wagner e Geddel

O presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, descartou que haja conflitos entre o PMDB e o PT na Bahia, mas uma tentativa de amplificar um clima de tensão natural da política. “Acho que se quer criar clima de tensão no momento mais propício da aliança nacional PT-PMDB”, avaliou o dirigente em entrevista hoje pela manhã ao programa “Café com Pimenta”, da Rádio Transamérica FM. Sobre as especulações de que o presidente Lula seria obrigado a mediar um acordo entre o governador Jaques Wagner (PT) e o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), líder do PMDB baiano, Jonas Paulo aproveitou para questionar a fonte da informação: “O que foi publicado na imprensa não é verdadeiro. O presidente Lula se referiu a Pernambuco, onde é inconciliável a relação dos dois partidos. Quanto à Bahia, o presidente disse apenas que existem problemas, não que existe irremediavelmente uma disputa. Ou então estaria afirmando que não consegue tecer um diálogo sequer com o ministro dele ou, perante o País, que não tem condições nem de controlar o governo dele?”, respondeu. E finalizou: “Queremos montar um palanque amplo. O PT nunca foi tão generoso como está sendo. Nossa prioridade é a reeleição de Wagner. Ademais, estamos abertos à negociação, vamos discutir e construir”, declarou. 

Comentários