15 de abril de 2009 | 17:03

Atacado por peemedebista, Rosemberg Pinto tem criticado família Hagge em Itapetinga

São praticamente inexistentes as chances de a Assembléia Legislativa criar uma CPI para investigar as relações perigosas do assessor da Petrobras Rosemberg Pinto com Prefeituras, prefeitos, vereadores, candidatos, eventos e festas no interior, mas sua principal motivação, o discurso feito ontem na Assembléia pela governista Virgína Hagge (PMDB) contra o petista, pode ter aberto pelo menos um furo no barco com que ele costuma navegar nos aprazíveis e às vezes revoltos mares políticos baianos.

Embora tenha feito um pronunciamento de caráter fortemente pessoal, a deputada do PMDB acabou vocalizando uma insatisfação contra a desenvoltura de Rosemberg Pinto que há anos exaspera não apenas governistas e oposicionistas, mas até segmentos de seu próprio partido, onde, em alguns círculos, os termos usados para se referir ao gerente de comunicação da Petrobras são extremamente negativos.

No campo exclusivo do PMDB, que não se envolveu diretamente na guerra aberta por Virgínia, a avaliação é que Rosemberg vem ferindo os brios da tradicional família Hagge, de Itapetinga, desde a campanha municipal, quando articulou o ingresso no PT de um ex-carlista, José Carlos Moura, contra a reeleição de Michel Hagge, pai da deputada. Michel perdeu o pleito. Mas, aparentemente insatisfeito com o resultado da eleição, Rosemberg, com frequência, tomaria os rumos da cidade.

Lá, se dedicaria a atacar, sem dó nem piedade, os Hagge, em sucessivas entrevistas nas rádios locais muito simpáticas ao gerente de comunicação da poderosa Petrobras. Pelo menos é o que se comenta entre peemedebistas.

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