14 de novembro de 2008 | 07:37

Geraldo Simões defende rompimento com Geddel: “PMDB não reconhece generosidade de Wagner”

O ex-secretário de Agricultura Geraldo Simões (PT) deixou claro ontem que esperava apenas retomar o mandato na Câmara dos Deputados para mirar pesado no PMDB baiano. Em sua primeira entrevista como deputado federal, em Brasília, ontem, declarou que, se fosse o governador, romperia logo com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).

“Eu romperia logo, mas Wagner tem mais equilíbrio do que eu, por isso está administrando essa situação de dormir com o PMDB, que vai ser mais inimigo ou menos inimigo a depender de como esteja a avaliação do governo da Bahia. “Wagner foi importante para que Geddel virasse ministro, para que o PMDB tivesse uma bancada de deputados”, disse o deputado.

Segundo ele, “não foi por conta dos olhos do ministro que o PMDB, que tinha 15 prefeitos, foi para 120. Foi por conta da estrutura do PMDB no governo da Bahia, principalmente no Ministério da Integração, pelas secretarias e empresas que o governo Jaques Wagner compartilhou. E o reconhecimento do PMDB à generosidade do governador Jaques Wagner é pequeno”.

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