23 de outubro de 2008 | 09:50

UPB: Prefeitos acham que próximo presidente deve ser de oposição ao governo

Por Rafael Rodrigues

O principal tema discutido nos bastidores do encontro dos prefeitos eleitos da Bahia, iniciado ontem no Hotel Fiesta, numa promoção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), e que prossegue hoje, é a sucessão na UPB (União dos Municípios da Bahia). A eleição que definirá quem dirigirá a entidade no próximo biênio (2009/2010) deverá acontecer entre os meses de janeiro e fevereiro do ano que vem. O Política Livre conversou com vários prefeitos e conselheiros da UPB e constatou que ainda não há uma situação clara sobre como deverão se comportar os prefeitos na sucessão, apesar de já existirem alguns nomes. Há quase que um consenso velado, entretanto, de que “o nome que Jaques Wagner tocar, não será o próximo presidente”. Esta perspectiva se fortalece, como argumentam, porque a UPB sempre teve a característica de ser “um braço do governo”. Mas, na ultima eleição, elegeu o democrata Orlando Santiago, prefeito de Santo Estevão, a despeito de o governador ter “oferecido o mundo” para tentar emplacar a candidatura do prefeito Carlos Brasileiro (PT), de Senhor do Bonfim.

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