16 de agosto de 2008 | 10:27

Iphan dá a louca e diz não ver nada demais na substituição das pedras portuguesas na Barra

É de estarrecer. O sumiço que a Prefeitura deu nas pedras portuguesas que ornavam o calçamento da Barra foi autorizado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que agora quer paralisar a obra por conta dos postes azuis com iluminação direcionada para a praia e a subtração e replantio de vegetação não previstos no projeto aprovado pelo órgão, segundo reportagem da jornalista Mary Weinstein, publicada hoje em A TARDE. Segundo a reportagem, o superintendente do Iphan, Leonardo Falangola, não considera que a substituição das pedras portuguesas por aquele concreto de mau gosto horripilante cause “qualquer dano aos bens tombados em 1938”, isto é, os dois Fortes localizados na Orla do bairro. Felizmente, a reportagem ouviu o ex-presidente do Ipac, Ordep Serra, para quem nem o órgão nem o Iphan agiram como deveriam no caso, com o que, absolutamente, concorda o Política Livre. “É impossível acreditar que a percepção de paisagem esteja tão ausente destes órgãos”, diz Ordep.

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