02 de novembro de 2007 | 10:47

Os passos da demissão na Codesal

O vereador tucano José Carlos Fernandes relata a este blog porque está convencido de que a demissão de Francisco Costa Jr. da Codesal foi uma retaliação do prefeito João Henrique (PMDB) ao funcionário.

Segundo o vereador, no último dia 20 de outubro, ele prestigiou, na sede do órgão, o Encontro de Multiplicadores de Defesa Civil, evento anual que a Codesal realiza desde que ele foi seu coordenador, na gestão Antônio Imbassahy (PSDB).

Conduzido por Francisco Costa, o evento foi naturalmente uma oportunidade para que Fernandes circulasse e encontrasse velhos amigos e ex-colaboradores da época em que dirigiu a Codesal.

No dia seguinte, uma segunda-feira, numa roda de políticos, durante a comemoração do aniversário do jornal Tribuna da Bahia, o vereador foi surpreendido com a seguinte interpelação por parte do secretário municipal de Governo, Gilmar Santiago: “Você esteve na Codesal, né?”

“Fui à Codesal na condição de ex-coordenador, vereador e funcionário da Prefeitura. Por quê?”, respondeu, de forma cortante, o vereador. A roda se desfez antes que Santiago replicasse.

Dias depois, segundo o vereador, ele veria o assunto ressurgir. Desta vez, através de comentários atribuídos ao líder do governo na Câmara Municipal, vereador Sandoval Guimarães (PMDB).

“Vereadores me relataram que o líder vinha comentando que a minha presença no evento da Codesal era um sinal de que Francisco era ligado politicamente a mim. Não há como fazer uso político da Codesal”, responde indignado Fernandes.

A demissão de Francisco Costa Jr. da Codesal foi publicada no Diário Oficial do Município de ontem.

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