09 de novembro de 2007 | 10:23

Em entrevista ao Estadão, Wagner admite que petistas queriam que ele “botasse para quebrar em cima” de Paulo Souto

Com ar de liderança nacional, em entrevista à edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo, concedida no princípio da semana, em São Paulo, o governador Jaques Wagner confirma seu apoio à candidatura de Zé Eduardo Cardoso à presidência do PT contra Ricardo Berzoini, apoiado pelo presidente Lula.

Também fala sobre a importância da alternância de poder e elogia a postura dos tucanos Aécio Neves e José Serra na discussão da CPMF. Ao responder a pergunta sobre a dificuldade de o presidente Lula reconhecer a contribuição do antecessor FHC, faz reconhecimento ao governo de Paulo Souto, que o antecedeu.

“É difícil, é difícil (o reconhecimento). Nós ainda funcionamos muito na dicotomia. Quando ganhei a eleição, pessoas do PT me diziam: “Bota para quebrar em cima dos caras.” Não é fácil mudar esse comportamento. É evidente que meu projeto é diferente do dele, mas não posso dizer que o ex-governador Paulo Souto não fez nada. Na inauguração de uma fábrica, eu disse: “Deus foi generoso comigo. Os outros trabalharam e eu estou vindo cortar o bolo.” Sabe quando dá aqueles dez segundos de perplexidade e silêncio, antes do aplauso?”.

A entrevista pode ser lida no www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071109/not_imp77990,0.php

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