16 de novembro de 2007 | 10:05

Comunista atribui candidatura a “fragmentação” de projeto do prefeito

Pré-candidata do PCdoB à Prefeitura, a vereadora Olívia Santana disse agora há pouco em entrevista à Rádio Nova Salvador que seu partido não aceita ultimato do PMDB com relação à sua permanência na administração municipal, depois de a ter lançado à sucessão do prefeito João Henrique.

“Se o prefeito João Henrique entender que o PCdoB deve sair da administração, ele deve se posicionar. Ele é o administrador da cidade, foi quem nos convidou a integrar a administração”, disse, lamentando expressões como “cuspir no prato que comeu” e “não quer largar o osso”, usadas para definir o comportamento dos comunistas.

“A Prefeitura não é lugar onde as pessoas possam comer. É o espaço da administração da cidade, do seu presente e futuro”, disse a vereadora, atribuindo à “fragmentação” do projeto de governo a dispersão da base em candidaturas alternativas à do prefeito João Henrique.

“Se isto (a fragmentação) não ocorresse os partidos não buscariam alternativas”, declarou. A vereadora fez questão de afirmar ainda que, ao decidir apoiar o prefeito João Henrique no segundo turno das eleições municipais de 2004, o PCdoB não assumiu compromisso com a sua reeleição.

Ela disse que o partido tem divergências com relação à administração. “Discordamos frontalmente do PDDU”, declarou.

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